quinta-feira, 24 de junho de 2010

A grande história do soudoso Antônio de Barros Guerra



  Empresário bem-sucedido, a despeito de ter estudado apenas o Ensino Fundamental. Assim pode se definir em rápidas palavras Antônio de Barros Guerra, um dos mais conceituados empresários do município de Três Lagoas e de toda a Região do bolsão sul-mato-grossense.
  Casado com Maria de Lourdes Morila Guerra, o empresário, industrial e pecuarista Antônio de Barros Guerra nasceu em Três Lagoas em 9 de abril de 1925, sendo que seus pais, Augusto César Guerra e Maria de Araújo Guerra casaram-se em 29 de dezembro de 1923, desta união nasceram seis filhos, dos quais Antônio é o primogênito .
  Ainda adolescente, trabalhava como aprendiz de mecânico na oficina do senhor Alfredo Moraes e, no período noturno, junto com outro irmão, vendia doces feitos pela mãe na porta do Cinema Santa Helena, ajudando, dessa maneira, desde cedo, no complemento da renda familiar.
  Prestou o Serviço Militar Obrigatório e saiu do quartel com a patente de Cabo. Seu período no Exército Brasileiro compreendeu os anos de 1945 e 1946 no 33º BC de Três Lagoas.
  Casou-se em 24 de maio de 1947 com a Senhora Maria de Lourdes Morila Guerra, com quem constituiu família formada por cinco filhos: Lina Aparecida (professora), Luís Antônio (engenheiro), José Augusto (médico), Julie Anne e Marcos (engenheiro. Seus filhos proporcionaram-lhe a alegria de 14 netos e 12 bisnetos.
  Exercendo a profissão de motorista, conseguiu comprar uma “jardineira”  - “Besouro Verde”, com a qual fazia diversos trajetos pelos sertões inóspitos do então mato Grosso uno.
  Em 1950, junto com o seu sogro José Morila, construiu a Cerâmica Industrial, iniciando uma nova etapa em sua vida, a de ceramista. A sociedade durou dois anos, pois Antônio de Barros Guerra optou por retirar-se da empresa em 1956 para adquirir a Cerâmica Santa Rita, então de propriedade do Senhor Júlio Fernandes Colinos. Aperfeiçoou-se na arte da cerâmica e introduziu alta qualidade, especialmente na matéria-prima, a argila, usada na fabricação de telhas e tijolos. Comandou as atividades industriais até o ano de 1986, quando os filhos incorporaram à sociedade a Cerâmica Guerra Ltda.
  Na política foi um udenista militante e fervoroso. Através dessa militância apaixonada constituiu amizades sinceras e duradouras, tais como Fernando Corrêa da Costa, José Garcia Neto, Júlio de Castro Pinto, Edwards Reis Costa, Naufel Elias Seba (seu grande companheiro e compadre), João Filgueiras e Gentil Montalvão.
  Já no regime militar, pertenceu ao MDB – Movimento Democrático Brasileiro, lançando-se na política como candidato a vereador. Foi uma batalha frutífera, elegendo-se legislador municipal ao lado de vários outros valorosos companheiros.
  Católico convicto e tendo como padroeiro Santo Antônio, durante toda sua vida participou ativamente das Trezenas de desse Santo.
  Foi membro fundador da loja Maçônica “Regente Feijó” e sócio-fundador do Rotary Clube de Três Lagoas. Foi agraciado com a Medalha , no grau de Comendador, pela Sociedade Heráldica e Medalhista, em 23 de abril de 1982. Nesta gloriosa instituição, foi recebido como Sócio honorário, em reconhecimento à sua cooperação com a entidade, assim como pelos relevantes serviços prestados em favor do desenvolvimento de Três Lagoas e de Mato Grosso do Sul.
  Entres outras homenagens de que foi alvo, destaca-se a que lhe agraciou com a Medalha Marechal Rondon, outorgada pela Sociedade Geográfica Brasileira.
  Além de sócio-proprietário da Cerâmica Guerra Ltda. Antônio de barros Guerra é pecuarista, sendo proprietário da Guerra Agropastoril, empresa localizada na zona rural do município.
  No mundo social é membro do Sindicato Patronal Rural de Três Lagoas, da Associação Comercial e Industrial do Município, do Rotary Internacional e da Grande Loja “Regente Feijó IV”, no Grau 33.
Fonte: História de Três Lagoas

Um comentário:

  1. Fiquei muito contente em encontrar esta matéria em seu Blog. Seu Antonio e D. Lourdes me trazem boas lembranças... Havia um suco de tamarindo que só existia na casa deles... tomava na ampla cozinha ou embaixo da mangueira... Eles, junto com os filhos, sempre nos visitavam em Ilha Solteira...Deixo aqui meu fraterno abraço a todos eles. Hermes Barbeiro

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